Guarda municipal denuncia irregularidades no Sindicato da categoria



Mauro Sérgio Correa
O guarda municipal Roberval Costa protocolou na tarde dessa sexta-feira (24) no Ministério Público de São José de Ribamar, pedido de abertura de procedimento para investigar suspeita de irregularidades no Sindicato da categoria.

Consta no pedido, que o presidente do Sindicato, Mauro Sérgio Correa, não teria prestado contas aos filiados dos recursos provenientes de contribuições sindicais descontadas que ultrapassariam a soma de R$ 180,000 mil.

O presidente Mauro Sérgio Correa, também teria recebido de forma irregular gratificação serviço extraordinário sem trabalhar. A gratificação, segundo o GCM, é paga apenas a quem está na ativa e que esteja fazendo hora extra.

Outra irregularidade que teria sido cometida por Correa é o pagamento do aluguel de um prédio onde deveria funcionar a sede do Sindicato, que permanece fechado o tempo todo.

A advogada, que Mauro Sérgio Correa teria contrato para prestar atendimento Jurídico à categoria, não é encontrada na sede do sindicato e a maioria dos filiados desconhece o número de seu telefone e o local onde pode ser atendido por ela.  

Os guardas municipais reclamam que quando precisam de assistência jurídica recorrem a Defensoria Pública ou contratam um advogado particular para resolver suas demandas.

O que causa espécie a categoria, é que a mesma contribuição dada ao sindicato presidido por Correa é destinada à associação, que possui sede própria adquirida com as contribuições dos associados e ainda disponibiliza piscina e ampla área de lazer à categoria.

“Não dá para entender como a associação, que recebe o mesmo valor em contribuição, consegue manter uma sede social com assessoria jurídica e outros benefícios a disposição da categoria enquanto o Sindicato não possui sede própria e nem assegura alguns serviços importantes aos filiados”, disse um GCM. 
  
A forma autoritária como Correa conduz o Sindicato também é motivo de reclamação dos GCMS. Segundo os guardas municipais, quem ousa questionar as irregularidades cometidas por ele é ameaçado de processo e quem deseja deixar o sindicato encontra dificuldade para se desfiliar.

O presidente Mauro Sérgio Correa não foi encontrado para falar sobre o assunto.


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