Prefeitura realiza formação com comunidade escolar para o Projeto Cultura de Paz


A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quinta-feira (06), formação para a comunidade escolar na Cidade Operária.

A formação é uma das etapas do Projeto Operários da Paz: Viver em Paz é possível, que visa disseminar valores da cultura de paz e práticas restaurativas, influenciando na construção de um ambiente pacífico e acolhedor, indispensável para o processo de ensino e aprendizagem e para lidar de forma saudável com situações conflituosas.

Fizeram parte deste momento: agentes de saúde, representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), líderes comunitários, paróquias e Igreja Batista.

O secretário de Educação, Moacir Feitosa, ressalta que uma cultura de paz implica no esforço para modificar o pensamento e a ação das pessoas no sentido de promover a paz.

"A paz não pode ser apenas garantida pelos acordos políticos, econômicos ou militares. No fundo, ela depende do comprometimento unânime, sincero e sustentado das pessoas. Cada um de nós, independentemente da idade, do sexo, do estrato social, crença religiosa ou origem cultural é chamado à criação de um mundo pacificado, " destacou o secretário.

A iniciativa beneficiará aproximadamente 5.500 estudantes da rede pública da Educação Infantil, Fundamental e Média, e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O projeto contempla as unidades básicas (U.E.B) Cidade Olímpica, (U.E.B) Galileu Clementino, (U.E.B) Santa Clara, (U.E.B) Roseno de Jesus, (U.E.B) Ribamar Bogea (Sede) e os Anexos I, II e III.

As práticas restaurativas são diferentes ferramentas que possibilitam um espaço de diálogo, contribuindo de forma efetiva para a construção de senso comunitário - entre comunidade escolar, estudantes, pais, professores, coordenadores escolares e gestores -, reparação de danos, restauração de vínculos, promoção de responsabilizações e permitindo integração e pacificação.

Para a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Tatianne de Fátima Pereira Carvalho Penha, a Formação irá fornecer mais ferramentas para trabalhar nas demandas que enfrenta no dia a dia.

"No CREAS atendemos famílias em condições de risco ou que tiveram algum direito violado. Esta Formação vem para ajudar no nosso trabalho, as práticas restaurativas nos trazem uma nova proposta de intervenção que vem pra somar com as práticas socioeducativas deixando o trabalho mais enriquecedor", disse.

Elizabeth Ramos, formadora de práticas restaurativas, durante sua fala para a comunidade escolar, destacou que as práticas contribuem para um ambiente mais pacífico nas escolas e oportuniza um melhor aprendizado.

"O curso colabora em nos valores que resultam em impactos benéficos como o aprimoramento do equilíbrio subjetivo, as relações e atitudes, melhoria nos níveis de atenção e aprendizagem na estrutura educativa e curricular da escola", pontuou.

A agente comunitária, Andrelina Cardoso, tem como perspectiva fortalecer os conhecimentos adquiridos na pedagogia. "O principal foco, ao meu ver, é o processo de mudança interior, como pessoa devemos assimilar essa restauração no nosso íntimo. A interação e a mediação são importantes neste sentido para construir um ambiente sem conflito, com mais diálogo e assim diminuir os índices de violência", disse Andrelina Cardoso.


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